6 de dez. de 2008

How I hate their happy noise...



Todo ano é asim, chega essa época ele começa a me rondar
E fica de tocaia esperando o momento certo de invadir a cena. Faço de tudo pra não dar mole, mas sempre acabo vencida. Aí...já era. Ele se instala e não sobe mais até o fim da "temporada".
Saiu o 13o! Supermercado lotado daquelas tias de regata e bermuda ciclista e papete se acotovelando pelo maior chester da geladeira, querendo comprar tudo pela frente... A ceia delas deve alimentar duas vezes a população da China. Crianças selvagens, escalando as gôndolas, quebrando coisas e as mães nem aí... Ele se agita, fica me espetando.
Ao primeiro sinal de Simone cantando músicas natalinas eu já escuto as suas gargalhadas.
Galeria do Rock sábado de manhã. Eu tb procuro né...
Uma multidão. Hordas de rockers,góticos, emos, punks,pin ups, metaleiros e outros igualmente sem-noção que não cabem em nenhuma das denominações anteriores. Veja bem, não estou falando de pessoas q admiram cada um desses gêneros racionalmente. Me refiro àqueles q saem de casa fantasiados, do tipo que andam de sobretudo e coturno sob sol de 40 graus. Um convite ao stress, ele adorou!
Fora isso, trânsito, trânsito, trânsito, sempre a qualquer hora e pra qualquer lugar...
Tudo culpa do Natal. O mau humor e a irritação vão tomando conta... E finalmente ele agora é o dono da situação.
Jingle Bell o caralho, meu nome é Grinch!
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2 de dez. de 2008

Across the universe.

Às vezes penso que não somos nós que vivemos as histórias, elas é que nos vivem.
Elas vagam pelo universo em espirais até encontrar seu protagonista.Porém nada é aleatório, muito pelo contrário: elas esperam por você e só por você, porque apenas você poderá vivê-la. Mas isso não quer dizer que você seja seu único dono...

História #1: Lizzie Bravo
"Na segunda metade dos anos 60 - e com 16 anos - Lizzie Bravo era uma entre milhões de garotas apaixonadas pelos Fab Four. Colecionava cada fotografia, recorte de jornal, revistas, discos, posters ou o que se imaginar relacionado a John, Paul, George & Ringo. Seu sonho era conhecer Londres porque imaginava que dessa maneira as chances de pelo menos "ver" um beatle seriam consideráveis.Foi atendida em seu desejo durante as férias, em Janeiro de 1968. Desembarcou na swinging London à noite. E no dia seguinte viu o primeiro Fab! Com rapidez Lizzie Bravo misturou-se às dezenas, centenas de garotas que marcavam presença o dia inteiro às portas de Abbey Road. Nessa condição, ela e todas as demais viam os Beatles diariamente! Ou quase.
Foi em fevereiro de 1968. Segundo Lizzie Bravo, caía uma chuva fina em Londres - e o movimento nas ruas e em frente a Abbey Road era pequeno. Somente as mais fanáticas espremiam-se do frio cortante, num cantinho da entrada do prédio. Foi quando o inusitado aconteceu. Aquela história que todos já ouviram falar, leram e releram. De fato Paul McCartney foi até a porta em busca de alguém capaz de emitir uma nota aguda. Lizzie Bravo candidatou-se e foi levada para o interior dos estúdios. Lugar absolutamente proibido para fãs.
Ela lembra de descer escadas, caminhar por um corredor e - repentinamente - adentrar ao estúdio e simplesmente deparar-se com os quatro Beatles naquela sala imensa, técnicos, cabos e fios por toda a parte.
Enquanto as coisas não aconteciam (ou, enquanto não paravam de acontecer) era possível observar a descontração do ambiente.
E então ocorreu! As vozes das duas fãs de 16 anos foram capturadas pelos gravadores de George Martin para a história. Aquilo havia mesmo acontecido?! A certeza viria algum tempo mais tarde, quando finalmente a gravação saiu e o breve backing vocal das garotas entrou num disco dos Beatles."
( extraído do texto de Claudio Teran, do Pop Go The Beatles)

História #2: Marina

Os tempos são outros, mas Londres continua a mesma. Dos nossos Fab Four, dois já se uniram ao Cosmo. Dos outros dois, resta sempre a esperança de que um dia eles venham aí cantar as canções que a gente quer ouvir( beijo, Tavito- meu Beatle favorito depois de George!). Pra mim e pra muita gente, eles são únicos e absolutamente insubstituíveis, mas sempre vão existir quatro meninos de Liverpool...
"Mãe!Em outubro o McFly vem pro Brasil!", ela me disse enlouquecida. "Ok! é seu aniversário, o seu presente vai ser o show".
Outubro chegou,o McFly chegou ao Brasil e enlouquecida fiquei eu com o desespero da Marina por vê-los. Foram horas de correrias, plantões na frente do hotel. Dois incidentes com fãs selvagens, que literalmente avançaram nos meninos, quase fizeram todo sonho ruir. Depois disso, os simpáticos inglesinhos decidiram não receber mais ninguém, como haviam prometido, e até cogitaram ir embora. "Dream is over", pensou Marina, que chorou litros de ver todo esforço feito pra ver seu Fab Four da vez ir por água abaixo."Tenha calma, minha filha, vc ainda vai ao show".
Dia do show. 10 horas da manhã ela já estava na fila. Pelo menos um bom lugar pra ver o show ela haveria de conseguir.
Segundo eu soube tudo transcorreu exatamente da maneira que todo fã sonha e espera. Marina ficou feliz e com a alma lavada.
Mas depois de ler isso tudo você deve estar se perguntando o que a história da Lizzie Bravo tem a ver com isso, além de meninos londrinos.Tudo!
Passado o show, Marina foi procurada via Orkut por uma pessoa que queria conversar com ela sobre o McFly. Ela estranhou, ficou cabreira, mas acabou retornando o contato pra saber do que se tratava.
Ontem soubemos.
A pessoa trabalha na EMI e o contato era pra autorização do uso de imagem. É isso mesmo: minha Marina está eternizada no DVD oficial da turnê do McFly. Não só sua imagem, como sua inconfundível voz desejando-lhes boas vindas e cantando.
Fiquei feliz por ela e muito emocionada. Imediatamente lembrei da história da Lizzie, e esse texto é dedicado à paixão das duas.
E que nothing gonna change our world... forever and ever!
:)
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