1 de fev. de 2006

Já nascemos pobres,porém, já nascemos livres



O meu mundo era o apartamento... Detefon, almofada e trato. Todo dia filé mignon, ou mesmo um bom filé... de gato!
Me diziam todo momento: "Fique em casa", "Não tome vento" ...
Mas ... é duro ficar na sua, quando à luz da lua, tantos gatos pela rua, toda a noite vão cantando assim:
"Nós gatos já nascemos pobres, porém, já nascemos livres!"
"Senhor, senhora, senhorio... Felino, não reconhecerás!"
De manhã eu voltei pra casa. Fui barrada na portaria.
Sem filé e sem almofada por causa da cantoria.
Mas agora o meu dia-a-dia é no meio da gataria.
Pelas ruas virando lata, eu sou mais eu - mais gata!
Numa louca serenata, que de noite vai cantando assim:
"Nós gatos já nascemos pobres, porém, já nascemos livres."
"Senhor, senhora, senhorio: Felino, não reconhecerás!"

( Adaptado de Os Saltimbancos) Posted by Picasa
Este blog agradece ao Bob, q apesar de ser um rapaz, concordou gentilmente em posar para a foto q ilustra o texto. Valeu, Bob. Miau!
|